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Dezembro 11

08 h 30 à 08 h 40 (Canadá)

10 h 30 à 10 h 40 (Brasil)

13 h 30 à 13 h 40 (Portugal)

14 h 30 à 14 h 40 (França)

Abertura do seminário e apresentação dos participantes

Francisco A. Loiola, Maria Grullon, Letícia Renault


08 h 40 à 08 h 55 (Canadá)

10 h 40 à 10 h 55 (Brasil)

13 h 40 à 13 h 55 (Portugal)

14 h 40 à 14 h 55 (França)

Conhecimento e cuidado: o percurso do grupo Enativos

Eduardo Passos, Iacã Macerata, Christian Sade

 
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O grupo de pesquisa “Enativos: conhecimento e cuidado” (IP/UFF) iniciou suas pesquisas colocando em questão o modelo da representação nos estudos da cognição. Interessou-nos investigar o acesso à experiência em uma abordagem enativa, problematizando o fenômeno da coemergência entre o si e o mundo, tanto nos estudos cognitivos quanto no campo da saúde mental. Nosso pressuposto é de que criamos o mundo que conhecemos e, consequentemente, estamos implicados nele de modo clínico e político. A partir de 2009, participamos do processo de adaptação à realidade brasileira do Guia de Gestão Autônoma da Medicação (GAM) construído, em sua primeira versão, no Quebec na década de 1990 pela Associação dos Grupos de Atendimento em Defesa dos Direitos em Saúde Mental do Quebec (AGIDD-SMQ). O grupo Enativos tem se preocupado mais recentemente com os processos de capilarização da GAM como política pública de saúde. Nesse contexto, interessa-nos pensar os processos de formação em saúde como estratégia de ampliação de modos de fazer e modos de pensar imbuídos de competência ética.


09 h 00 à 09 h 15 (Canadá)

11 h 00 à 11 h 15 (Brasil)

14 h 00 à 14 h 15 (Portugal)

15 h 00 à 15 h 15 (França)

Pesquisa-intervenção participativa: uma abordagem enativa

Iacã Macerata, José Guilherme Neves Soares, Letícia Renault, Roberta Ferraz

 
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Neste trabalho, apresentaremos pistas metodológicas da abordagem enativa empregadas em nossas pesquisas na saúde pública. Para uma abordagem enativa, a pesquisa não representa a realidade: toda pesquisa é intervenção. Assim, nossas pesquisas dialogam com a tradição da “pesquisa-intervenção” na América Latina e Brasil. Mais especificamente, identificamos nosso trabalho como uma “pesquisa-intervenção participativa”, compreendendo tanto a intervenção quanto a participação a partir da perspectiva enativa. Compreendemos a intervenção como perturbação, de modo que o caráter interventivo da pesquisa não responde a um programa pré-estabelecido pelo pesquisador, nem diz respeito a transformações sofridas apenas pelo campo pesquisado. Já o caráter participativo se refere ao acesso e à inclusão da experiência dos atores envolvidos na pesquisa. Dois aspectos metodológicos serão destacados: o “manejo cogestivo” e a “construção de grupalidade”. Graças a esses aspectos, nossas pesquisas ganharam também a denominação de “pesquisa-apoio”, expressão da produção de cuidado na pesquisa-intervenção.


09 h 20 à 10 h 35 (Canadá)

11 h 20 à 12 h 35 (Brasil)

14 h 20 à 15 h 35 (Portugal)

15 h 20 à 16 h 35 (França)

Formação em saúde e a “capilarização” da GAM: o contágio de experiências

Everson Rach, Maura Lima, Paula Klier, Fabiano Pinto, Rafael Dias

 
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Em que medida a intervenção com a estratégia GAM é formadora? Sob a perspectiva enativa, a tradicional ideia de transmissão da informação, nos processos de formação, não se sustenta. O sistema cognitivo tem caráter autônomo: não se trata de formar o outro, mas de usar métodos que facilitem o acesso à experiência formativa, na qual está incluída também o pesquisador. Essa noção abre o sentido de participação na pesquisa. A experiência formativa está relacionada diretamente às perturbações que se expressam na expansão dos domínios de interações. Ampliar os domínios de interação da estratégia GAM faz emergir um processo de capilarização (ampliação de circulação/reprodução e deriva) dos grupos GAM nos contextos da atenção à saúde pública brasileira. Esse processo se produz por dentro da política pública, o Sistema Único de Saúde (SUS). A capilarização opera por contágio da aposta metodológica da cogestão e cria uma conduta cultural de transformações subjetivas coemergentes nos grupos. Atua como um dispositivo de ampliação, bottom up, da política pública de saúde, atualmente constrangida pelo Estado brasileiro.


10 h 40 à 10 h 50 (Canadá)

12 h 40 à 12 h 50 (Brasil)

15 h 40 à 15 h 50 (Portugal)

16 h 40 à 16 h 50 (França)

Performance e relacionalidade na prática do pensamento complexo: Contribuições de uma abordagem enativa

Ana Teixeira de Melo

 
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Nesta comunicação, exploramos a influência do pensamento de Francisco Varela e de alguns princípios e pressupostos de uma abordagem enativa no desenvolvimento de um novo quadro de conceptualização e prática do pensamento complexo (Melo, 2020). Esta proposta organiza-se a partir de uma visão do mundo relacional, nomeadamente uma ontologia e epistemologias relacionais, assentando no trabalho seminar de Edgar Morin sobre a noção de pensamento complexo e procurando expandi-lo na direção uma maior operacionalização do conceito. Discutem-se, brevemente, os conceitos chave na base da operacionalização do pensamento complexo, nomeadamente a noção de acoplagem e a definição do pensamento complexo como um modo especial ou processo de acoplagem e como um resultado relacional da mesma. Exploram-se, ainda, os desafios teóricos e práticos que se levantam na construção e gestão de estratégias de suporte à prática de um pensamento complexo orientado para a compreensão e gestão da mudança em sistemas designados como complexos. Neste sentido, lançam-se um conjunto de questões orientadas para o aprofundamento de contributos de uma abordagem enativa e a exploração de novos caminhos interdisciplinares de elaboração da teoria e da prática aplicada.


10 h 55 à 11 h 05 (Canadá)

12 h 55 à 13 h 05 (Brasil)

15 h 55 à 16 h 05 (Portugal)

16 h 55 à 17 h 05 (França)

Identidade, narrativa e experiência migratória. Uma abordagem enativa para as "oficinas biográficas"?

Letícia Renault

 
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Este trabalho pretende explorar hipóteses para uma abordagem enativa de um projeto acerca de experiências migratórias. Neste projeto, pessoas que viveram essas experiências compartilham-nas em grupo sob a forma de narrativas, em um dispositivo que, na antropologia, conhece-se como “oficinas biográficas”. Tais narrativas geram ocasiões de reposicionamento subjetivo, ou de fabricação (auto)biográfica. A enação dá pistas metodológicas para o trabalho em grupos, como o interesse pela experiência, a atenção ao caráter coemergente de sujeito e mundo e a concepção de uma construção coletiva de sentido. Assim, pretende-se investigar como uma abordagem enativa das oficinas permite desenvolver noções de identidade, alteridade e biografia, bem como promover intervenção, transformando relações sociais e subjetivas.


11 h 10 à 11 h 30 (Canadá)

13 h 10 à 13 h 30 (Brasil)

16 h 10 à 16 h 30 (Portugal)

17 h 10 à 17 h 30 (França)

Debate e encerramento

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